terça-feira, 24 de agosto de 2010

E Viva a Polenta!


Muitos dos Brasileiros que visitaram o sul do Brasil, conhecem aquilo que os mineiros chamam de angu como polenta, que também da nome a uma musica popular da Serra Gaucha muito cantada pelos oriundi.
Preparada com milho moído de varias espessuras e um liquido que vai de caldos diferentes a leite e água, a polenta para ser boa, deve cozinhar em fogo baixo e por bastante tempo. Antigamente era muito comum preparar esta comida que sustentava, no fogão a lenha ou lareira que também dava aquele gostinho levemente defumado. A panela mais indicada é de cobre por difundir melhor o calor e evitar o problema de queimar no fundo. Feito isso ela pode ser cremosa mole, ou dura depois de resfriada, ela será pronta para ser finalizada, por exemplo, cortada com barbante e ‘brustolata’ que significa grelhada, em dialeto da região italiana do Veneto ou montada em camadas como uma lasagna e repassada em forno. A cremosa poderá acompanhar ricos molhos dos mais diferentes ingredientes, carne de porco, verduras, funghi, queijos, cordeiros, rabadas, ou ate peixes e crustáceos. Aqui no Friccó preparamos a maioria destas versões e a campeã de vendas é cremosa com lingüiça de javali, brócolis, molho vermelho e queijo ralado, tudo bem quentinho, claro não se esqueça de acompanhar isso com um bom copo de vinho tinto, de preferência com pouca acidez.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Sua Majestade o " Cappelletti in Brodo"



Nos dias de hoje, onde se fala e escreve muito mais de gastronomia que algumas décadas atrás, precisamos evitar a banalização dos ingredientes e dos pratos. Me lembro quando criança em Gubbio, que o cappelletti em brodo era uma iguaria que só podia ser comida no almoço de Natal. Isso porque era uma prato caro e de ingredientes de difícil acesso , como o galo capão. O pré preparo do cappelletti, começava com o cozimento das várias carnes que vão no recheio. No dia seguinte , amigas e vizinhas se uniam para a fase mais trabalhosa que era preparar a massa com ovos e farinha de trigo , cortá-las em formato de discos bem pequenos , colocar o recheio e fechar em forma de chapeuzinhos. Um trabalho de confraternização e de ajuda recíproca. Somando tudo isso o cappelletti transmite além do prazer do paladar, uma emoção que faz com que o almoço de Natal fique ainda mais especial.



Muitas pessoas ainda não conheceram o verdadeiro cappelletti , porque só experimentaram o industrializado e o caldo de tablete , por isso não sentiram nenhuma emoção.



Para transmitir parte destas tradições escolhemos a mão mestra da Dona Marisa , que por ter nascido em Gubbio traz nos genes essa sabedoria e faz como ninguém os deliciosos cappelletti transmitindo essa emoção . Essa experiencia de saborear o cappelletti verdadeiro no Friccó resgata deliciosas lembranças da infãncia de muitos clientes que experimentaram isso através das próprias "nonna".

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Viagens para serem lembradas e compartilhadas Cap. 1



Começamos o nosso blog, contando um pouco de nossa viagem à Itália em julho de 2010.

Chegamos em Milão com um bom vôo direto da TAM, em um dia lindo de verão e nos hospedamos no ótimo Hotel Michelangelo (próximo a estação central e do centro da cidade) que reservamos através do site booking.com . Após um tur rápido pelo centro histórico pois estávamos muito cansados da viagem, jantamos na histórica Trattoria Bagutta , muito simpática e descontraída ao lado das famosas e chics Via Montenapoleone e Via Della Spiga. A comida não é típica da região e sim Toscana, mas muito gostosa e os preços honestos. Para tomar um dos melhores sorvetes da Itália ( apesar de acharmos o gelato do Bar 5 Colli em Gubbio, ainda melhor), sugerimos a gelateria Grom , que fica entre a praça do Duomo de Milão (foto acima) e o Teatro La Scala. Até o próximo capítulo.