segunda-feira, 25 de outubro de 2010

IL VERO PANETTONE



Muitas são as delicias culinárias tanto doces como salgadas ligada a festas religiosas. Poucas têm mais famas e conseqüentemente apreciadores do que o ITALIANÍSSIMO PANETTONE.
Em muitos produtos famosos se tem uma disputa histórica para reconhecer a invenção da iguaria como é o caso dos Spaghetti disputados ente a China e a Itália, ou pela descoberta do Torrone entre a Espanha, Itália e países da cultura Árabe. Com o Panettone isso não acontece porque ele nasceu na Itália e mais precisamente na cidade de Milão. Isso não podia ser diferente, Milão é a maior cidade da Itália e a mais rica onde o” business” está enraizado a muitos e muitos anos. O doce é cheio de ingredientes considerados dos mais caros como, manteiga, ovos, açúcar, frutas cristalizadas, uvas passas e uma elaboração (quando artesanal) que pode durar mais de 3 dias. A lenda conta que em uma das mais lindas e luxuosas confeitaria de Milão um jovem confeiteiro que foi trabalhar lá ficou encantado com a bela filha do dono da casa e para conquistar a amada e ter o reconhecimento profissional do dono da confeitaria, resolveu inventar um doce maravilhoso nunca visto antes. Assim depois de vários testes que demoraram vários dias, ele consegui, unindo todos estes ingredientes deliciosos, produzir uma espécie de pão muito saboroso com recheio de frutas e aspecto lindo para poder conquistar a bela amada e o respeito do futuro sogro.
Agora só faltava apresentar a criatura que estava sem nome definido, depois de varias sugestões, visto que o nome do confeiteiro era Antonio que em dialeto milanês se chama de Toni, surgiu a idéia de chamar de Pão(pane) de Toni que com pequeno ajuste ficou Panettone.
O sucesso de venda foi imediato, o coração da amada e do sogro se abriram e o Toni passou o resto da vida na mais feliz das historias graças ao seu talento criativo e naquilo que se tornaria um dos mais famosos e consumidos doces de festas natalinas do mundo.
Venha conhecer o verdadeiro Panettone Italiano no Friccó. Ele é feito por um confeiteiro italiano criativo e eclético como o Toni, ele se chama Dario Loison.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Como Degustar um Vinho - por Adriana Grasso

Degustação de Vinhos às Cegas

Degustar é uma ação que nos (a maioria das pessoas) fazemos muito pouco e de forma superficial se comparado com as inúmeras vezes que ingerimos alguns alimentos ou bebidas. Na sala do Friccó que se chama “Dos Amigos” há pouco tempo aconteceu uma 5ª feira a noite uma degustação de vinhos as cegas.
Varias são as confrarias que se reúnem para degustar, experimentar e discutir de forma mais ou menos profunda as próprias sensações e gostos dos vinhos e diferentes são os critérios de analise. Neste grupo que era de 8 pessoas foram determinadas as seguintes regras;
Cada um compraria e traria sem mostrar aos outros um vinho da região escolhida que foi o Piemonte(norte oeste da Itália), todos chegaram com malinha térmica. Em cada encontro, de forma rotativa um é escolhido para trazer tbn um vinho de outra região do mundo, este vinho será nomeado de coringa.
Luciano, funcionário do Friccó recebe as malas, abre as garrafas que são revestidas com papel alumínio, experimenta o “néctar” para verificar eventuais defeitos, guarda as rolhas que serão mostradas só depois do resultado final. Numera as garrafas e depois de ter numerado as taças vai colocando uma quantidade de degustação para todos, de maneira que os 8 participantes terão 9 taças numeradas na frente com 8 vinhos da região escolhida e um coringa para descobrir.
Passa-se um tempo onde cada um cheira o vinho, girando a taça, olha a cor inclinando o cristal para analisar a “unha” do vinho em cima de um pano de fundo branco, degusta pequenos goles deixando entrar mais ar na boca, fazendo aquele barulhinho esquisito, antes de engolir o vinho. Todos esses rituais acontecem em silencio e intercalados com anotações no caderninho de cada um varias vezes estes gestos se repetem. Depois de aproximadamente uma hora, se abre a conversa das emoções e impressões que cada um tem, em um tom amigável e em busca de consenso por parte das próprias sensações com aquelas dos outros. Vale lembrar que cada um vai ter que eleger uma lista de preferência do melhor até o pior, baseado no gosto pessoal. Existem outros métodos de pontuação um dos mais usados no mundo é de escala numérica até 100 que soma a pontuação de vários quesitos, mas disso falarei em uma próxima postagem.
Passou mais ou menos 40 minutos, para analisar se alguns vinhos complexos precisam de um tempo ainda maior de oxigenação para mostrar todas as características que carregam, depois de algumas correções nos caderninhos, ninguém mais escreve e um dos degustadores mais experientes começa escrever a classificação de cada um e vai listando. No final se somam os pontos e se pede para mostrar vinho por vinho começando pelo ultimo classificado até chegar no vencedor. È muito interessante observar com atenção as impressões e a perplexidade que cada um tem em perceber o que ficou para frente ou para trás do esperado. Começa uma nova análise desta vez só por parte de alguns que parecem procurar confirmação ou desmentida do “veredicto cego”
NÃO SEMPRE O MEHLOR GANHA !!!!!.

Se vc gostou desta historia e quiser participar de uma aventura desta, entre em contato conosco que em breve estaremos realizando algumas.