quinta-feira, 18 de novembro de 2010

DEGUSTAÇÃO, DESFRUTE COM PRAZER E MODERAÇÃO

1ª MINI FEIRA DO FRICCÓ


3ª FEIRA dia 07-12-2010


DEGUSTAR: Avaliar o sabor de; provar./ Deliciar o paladar, deliciar-se pelo gosto, é assim que o Aurélio descreve. È muito grande a diferença entre se alimentar, comer, ou degustar embora todas fazem exatamente o mesmo percurso.


Já faz um bom tempo que estou pensando como poder compartilhar e aprofundar mais sobre as múltiplas sensações que nós podemos ter todas as vezes que ingerimos um alimento ou uma bebida, sobretudo quando prestamos mais atenção e assim estaremos transformando uma simples refeição em degustação.
A partir desta idéia nasce a 1ª MINI FEIRA DO FRICCÓ que selecionando produtos de alta qualidade e convidando os artesões que os produzem ou importam a expor no Friccó em um dia que normalmente não funcionaria, combinamos um novo modelo de encontro para dar a devida atenção no dia 7 de dezembro 3ª feira.

Este evento terá um formato de pequena feira onde os produtos serão divididos em varias mesas do restaurante para facilitar tanto a explicação como a degustação. Isto permitirá a comparação dos produtos entre si e também com a nossa memória do paladar.


Alem do auxílio do nosso excelente staff do restaurante, teremos o apoio técnico dos produtores e importadores destas iguarias. Teresa e André Fleury tirarão as duvidas sobre a carne e cortes do javali, Airton Giannesi, falará dos segredos da transformação do leite em vários tipos de queijos através dos penicílios. Os vinhos e os importados italianos serão apresentados por Giorgio Pompili.

Garanta já a sua vaga porque são limitadas. Clique aqui e veja mais informações.

Atenciosamente,

Sauro e Rita Scarabotta

Veja abaixo a lista de produtos:

VINHOS BRANCOS e ESPUMANTES ITALIANOS
VENETO (SAN OSVALDO)
PROSECCO
SPUMANTE ROSÉ
UMBRIA (FRANCO TODINI)
GRECHETTO DI TODI DEL CAVALIERE 2008
CAMPANIA (D. MARIANNA)
GRECO DI TUFO 2008
FIANO DI AVELLINO 2008

POLENTA
POLENTA BRAMATA BRANCA 1KG
POLENTA BRAMATA AMARELA 1KG
POLENTA INSTANTANEA AMARELA 500GR

RISOTTO
ARBORIO SELEÇÃO SLOW FOOD 1KG
CAMAROLI SELEÇÃO SLOW FOOD 1KG
INTEGRAL SELEÇÃO SLOW FOOD 1KG

PASTA DE TRIGO DURO ARTEZANAL
PENNE GIGANTI 500GR
RIGATONI GIGANTI 500GR
ORECCHIETTE 500GR
TROFIE GENOVESI 500GR

OLIO EXTRA VERGINE D´OLIVA ITALIANO
ACIDEZ 0,1%
SMERALDINO SICILIA ÚNICO
ALFONSO PRIORELLI UMBRIA DOP 500 ml
ACIDEZ 0,2% A 0,3%
CLARUS MOSTO ARGENTO ISNARDI LIGURIA
GRAN SEL. ARAGOSTA ISNARDI LIGURIA NÃO FILTRADO
IL MIO OLIO CRESPI LIGURIA
CERAMICA FEDELE BASSO CAMPANIA
BIOLOGICOS ACIDEZ 0,28%
ORGANICO RAMOSCELLO CRESPI LIGURIA
ACIDEZ 0,5%
FEDELE BASSO-CAMPANIA
GARRAFA QUADRATA
COSTOLATA NON FILTRADA - GREZZO

VINHOS TINTOS ITALIANOS
UMBRIA - FRANCO TODINI
ROSSO UMBRIA RELAIS 2008
ROSSO UMBRIA SOBRANO 2008

AZIENDA AGRARIA BORGESE
ROSSO DI MONTEFALCO 2008
SAGRANTINO DI MONTEFALCO 2008
TOSCANA -VINHOS MADUROS
TURAN SANT ANTIMO 2005
CHIANTI CLASSICO RISERVA 1998

LAZIO (DARIO CIOLLI)
CESANESE O ROMANO SILENE 2005
CESANESE O ROMANO SILENE 2005
CAMPANIA (DEDICATO A MARIANNA)
CAMPANIA ROSSO 2007
AGLIANICO IRPINA 2007
TAURASI RISERVA 2004
BASILICATA (CANTINA VENOSA)
AGLIANICO DEL VULTURE VIGNALI 2007
AGLIANICO DEL VULTURE CARATO VENUSIO 2004
PUGLIA (LIVRUNI)
PRIMITIVO SALENTO T GIANO 2009
NEGROAMARO SALENTO T GIANO 2009

QUEIJOS FINOS PAULO CAPRI
LEITE CABRA
FRESCAL
CHEVRE C/ PIMENTA
CHABICHOU
LEITE VACA
STRACCHINO
BRIE
CAMEMBERT
REBLOCHON
TALEGGIO

PRODUTOS TEMRA
PALETA DE JAVALI RECHEADA
LINGÜIÇA DE JAVALI DEFUMADA

Parceiros:










segunda-feira, 25 de outubro de 2010

IL VERO PANETTONE



Muitas são as delicias culinárias tanto doces como salgadas ligada a festas religiosas. Poucas têm mais famas e conseqüentemente apreciadores do que o ITALIANÍSSIMO PANETTONE.
Em muitos produtos famosos se tem uma disputa histórica para reconhecer a invenção da iguaria como é o caso dos Spaghetti disputados ente a China e a Itália, ou pela descoberta do Torrone entre a Espanha, Itália e países da cultura Árabe. Com o Panettone isso não acontece porque ele nasceu na Itália e mais precisamente na cidade de Milão. Isso não podia ser diferente, Milão é a maior cidade da Itália e a mais rica onde o” business” está enraizado a muitos e muitos anos. O doce é cheio de ingredientes considerados dos mais caros como, manteiga, ovos, açúcar, frutas cristalizadas, uvas passas e uma elaboração (quando artesanal) que pode durar mais de 3 dias. A lenda conta que em uma das mais lindas e luxuosas confeitaria de Milão um jovem confeiteiro que foi trabalhar lá ficou encantado com a bela filha do dono da casa e para conquistar a amada e ter o reconhecimento profissional do dono da confeitaria, resolveu inventar um doce maravilhoso nunca visto antes. Assim depois de vários testes que demoraram vários dias, ele consegui, unindo todos estes ingredientes deliciosos, produzir uma espécie de pão muito saboroso com recheio de frutas e aspecto lindo para poder conquistar a bela amada e o respeito do futuro sogro.
Agora só faltava apresentar a criatura que estava sem nome definido, depois de varias sugestões, visto que o nome do confeiteiro era Antonio que em dialeto milanês se chama de Toni, surgiu a idéia de chamar de Pão(pane) de Toni que com pequeno ajuste ficou Panettone.
O sucesso de venda foi imediato, o coração da amada e do sogro se abriram e o Toni passou o resto da vida na mais feliz das historias graças ao seu talento criativo e naquilo que se tornaria um dos mais famosos e consumidos doces de festas natalinas do mundo.
Venha conhecer o verdadeiro Panettone Italiano no Friccó. Ele é feito por um confeiteiro italiano criativo e eclético como o Toni, ele se chama Dario Loison.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Como Degustar um Vinho - por Adriana Grasso

Degustação de Vinhos às Cegas

Degustar é uma ação que nos (a maioria das pessoas) fazemos muito pouco e de forma superficial se comparado com as inúmeras vezes que ingerimos alguns alimentos ou bebidas. Na sala do Friccó que se chama “Dos Amigos” há pouco tempo aconteceu uma 5ª feira a noite uma degustação de vinhos as cegas.
Varias são as confrarias que se reúnem para degustar, experimentar e discutir de forma mais ou menos profunda as próprias sensações e gostos dos vinhos e diferentes são os critérios de analise. Neste grupo que era de 8 pessoas foram determinadas as seguintes regras;
Cada um compraria e traria sem mostrar aos outros um vinho da região escolhida que foi o Piemonte(norte oeste da Itália), todos chegaram com malinha térmica. Em cada encontro, de forma rotativa um é escolhido para trazer tbn um vinho de outra região do mundo, este vinho será nomeado de coringa.
Luciano, funcionário do Friccó recebe as malas, abre as garrafas que são revestidas com papel alumínio, experimenta o “néctar” para verificar eventuais defeitos, guarda as rolhas que serão mostradas só depois do resultado final. Numera as garrafas e depois de ter numerado as taças vai colocando uma quantidade de degustação para todos, de maneira que os 8 participantes terão 9 taças numeradas na frente com 8 vinhos da região escolhida e um coringa para descobrir.
Passa-se um tempo onde cada um cheira o vinho, girando a taça, olha a cor inclinando o cristal para analisar a “unha” do vinho em cima de um pano de fundo branco, degusta pequenos goles deixando entrar mais ar na boca, fazendo aquele barulhinho esquisito, antes de engolir o vinho. Todos esses rituais acontecem em silencio e intercalados com anotações no caderninho de cada um varias vezes estes gestos se repetem. Depois de aproximadamente uma hora, se abre a conversa das emoções e impressões que cada um tem, em um tom amigável e em busca de consenso por parte das próprias sensações com aquelas dos outros. Vale lembrar que cada um vai ter que eleger uma lista de preferência do melhor até o pior, baseado no gosto pessoal. Existem outros métodos de pontuação um dos mais usados no mundo é de escala numérica até 100 que soma a pontuação de vários quesitos, mas disso falarei em uma próxima postagem.
Passou mais ou menos 40 minutos, para analisar se alguns vinhos complexos precisam de um tempo ainda maior de oxigenação para mostrar todas as características que carregam, depois de algumas correções nos caderninhos, ninguém mais escreve e um dos degustadores mais experientes começa escrever a classificação de cada um e vai listando. No final se somam os pontos e se pede para mostrar vinho por vinho começando pelo ultimo classificado até chegar no vencedor. È muito interessante observar com atenção as impressões e a perplexidade que cada um tem em perceber o que ficou para frente ou para trás do esperado. Começa uma nova análise desta vez só por parte de alguns que parecem procurar confirmação ou desmentida do “veredicto cego”
NÃO SEMPRE O MEHLOR GANHA !!!!!.

Se vc gostou desta historia e quiser participar de uma aventura desta, entre em contato conosco que em breve estaremos realizando algumas.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Alacachofras Recheadas no Friccò



Esta é uma das especialidades da nossa querida Marisa . O recheio é feito com pão italiano temperado. Ficou com água na boca?

Alcachofras



Alcachofras, carciofi, artichou ou cynara scolymus, dependendo do idioma que você usar, é originária do árabe al- kharshûf .
Segundo documentação histórica, a transformação da alcachofra Silvestre para uma cultivada aconteceu na Sicilia a partir do primeiro século. Tanto os gregos como os romanos conheciam esta planta, mas no estado silvestre, e acreditavam que elas tinha poderes afrodisíacos. No século 15, a alcachofra cultivada, aparece em pinturas do renascentista Vincenzo Campi e do Arcimboldo. Catarina de Médici levou esta iguaria para França pela primeira vez, depois de se casar com o Rei Enrico II. Também o Rei Luigi XIV era grande consumidor. Foram os holandeses que levaram para Inglaterra as alcachofras e Enrico VIII gostou tanto que mandou plantar alcachofra no jardim dele em 1530.
Os espanhóis e os franceses levaram esta planta para as America no século XVIII, na Luisiana e na Califórnia, onde hoje se multiplicam com tanta facilidade que viraram praga.
Segundo a FAO se produz aproximadamente 1.300.000 toneladas de alcachofras, 80% na área do Mediterrâneo sendo 56% na Itália, o restante na Espanha e França. Fora da Europa, se produzem alcachofras na Califórnia para atender o mercado dos Estados Unidos, o maior exportador de alcachofras é o Peru, que começou produzir para atender os países europeus fora da safra de lá. No Brasil se produz alcachofras principalmente na região de Piedade, esta cultura foi introduzida pelos imigrantes italianos porém, a maioria dos produtores são japoneses e a festa da alcachofra acontece em São Roque onde quase não se produz alcachofra.
Este é o Brasil, globalizado por natureza.

Na Itália existem algumas variedades diferentes de alcachofras, mudando de tamanho e de sabor, a principal diferença das brasileiras é que as italianas são bem menos fibrosas (veja na foto acima) e se comem quase por inteiro. Existe um tipo tão delicado que se come crua, laminada.
Quando falamos das pequenas (alcachofrinhas) as brasileiras (em minha opinião) são melhores que as italianas para serem feitas em conserva.

NO FRICCÓ PREPARAMOS VARIOS PRATOS COM ALCACHOFRAS.

Carpaccio de carne com lascas de alcachofras e queijo pecorino.
“Cuore” de alcachofra gratinado com espinafre e parmesão
Risotto com camarão e alcachofra
Alcachofra inteira a moda da Marisa

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Delicias Italianas - Região da Campania - Nápoli


Devido a problemas alfândegários que atrasaram a importação dos vinhos escolhidos para o evento dos dias 28/09 decidimos mudar o tema para região da Campania ( Nápoli).
Contaremos com a presença do italiano Giorgio Pompili da Importadora Europa para fazer a apresentação dos vinhos.
A Campania é uma das regiões italianas mais belas e conhecidas no mundo inteiro. A sua culinária é conhecida mundialmente por ter fornecido ícones da gastronomia como a pasta de trigo duro ( em Gragnano) , mozzarella de búfala, pomodoro Samarzano e a pizza margherita ( homenagem a Rainha Margherita).

Jantar da região da Campania ( 28 de setembro)
3 ª feira a partir das 20 h 15

preço por pessoa R$ 125,00
Tudo incluso menos o vallet
Maiores informações acesse aqui.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Viagens para serem lembradas e compartilhadas Capítulo 2 - Pio Cesare 1881

Quando resolvemos ir ao Piemonte nesta viagem, o nosso maior interesse era em conhecer a Vinícola Pio Cesare na cidade de Alba perto de Turin. Tanto pela sua importância quanto pela amizade que criamos com o propretário dela e os seus familiares. Saímos de Milão pela manhã, após passarmos pela estação Central de trens onde compramos da Tim um chip com uma promoção que podíamos falar com o Brasil por 0,15 euros o minuto. Comento isso, pois é bem prático e barato levar um celular desbloqueado para a Itália e lá comprar o chip. É mais barato para quem liga do Brasil também. No caminho de Milão para Alba, já começamos a nos deparar com belos campos , que era apenas uma amostra do que estava por vir. Chegando a Alba, na hora do almoço e com um calor de mais ou menos 37° , nos encontramos com Augusto, um simpático e super atencioso piemontês , primo do proprietário da Vinícola Pio Cesare e um dos responsáveis pela mesma. Augusto nos levou para almoçar em um típico restaurante da cidade onde costumam comer muitos dos mais famosos vinicultores de lá, a refeição foi aquele desfile italiano de antipasto, primo piatto, secondo com contorno, fruta ,dolce e café, tudo regado com vinhos Pio Cesare, Barbera D´Alba, Barbera Fides e Barolo 2004 um espetáculo. Fomos convidados a nos hospedar na casa de campo da família Pio Cesare, uma propriedade linda na comuna de Treiso chamada Il Bricco , cujo os vinhedos que circundam a casa são responsáveis pelas uvas que se elaboram os vinhos Crus Barabaresco Il Bricco (Nebbiolo), puro sangue da vinícola e o Chardonnay Piodilei , maravilhoso vinho branco com alma de tinto que tem passagem pela madeira e facilidade para evoluir até para mais de 10 anos dependendo da safra, todos elaborados na vinícola. Este lindo casarão antigo e com mais ou menos 10 quartos fica a 7 km de Alba no coração do Langhe e foi restaurado para hospedar a família no verão e amigos que vão visitar -los. Nos instalamos em 2 quartos muito bem decorados e à noite saímos para jantar com Cesare ( sobrinho do Pio) que tambem trabalha na vinicola e sua simpática esposa Anita. Eles nos levaram na rua principal de Treiso ao lado da propriedade, na enoteca-restaurante Profumo Divino muito simpático e com um belo terraço ao ar livre, onde comemos e apreciamos o anoitecer tomando logicamente vinhos Pio Cesare. Cesare nos recomendou que fossemos no dia seguinte passear nas cidades ao arredores de Alba, Serralunga, Barolo, Castiglione Falletto. E lá fomos com o GPS a nos guiar, apesar dos poucos conhecimentos de como usar a “geringonça” , chegamos a conclusão que o aparelho é bom para cidade , pois em estradas, mesmo pedindo o percurso mais rápido, ele faz caminhos mais longos. Quando estávamos prestes em entrar na primeira Comuna, percebemos que o nosso filho estava dormindo aí resolvemos passear sem rumo em direção a Bra. Nós adoramos deixar alguns lugares sem ser visitados, assim teremos um ótimo motivo para retornar em breve para lá. Chegamos, visitamos e almoçamos na cidade de Bra, mas isso merece um capitulo aparte, o próximo. Voltamos para Alba ansiosos para conhecer finalmente a vinícola centenária, a única que ainda resiste no centro histórico da cidade Pio Cesare 1881. O sonho se tornou realidade, a minha ficha caiu quando ao deixar os 35°graus do lado de fora do portão centenário, aquele frescor e paz de espírito que se sente em alguns lugares “monásticos” tomaram conta de mim. Fica difícil transmitir com palavras tamanha emoção, por isso tentamos fazê-lo com este video acima. Nos perdoe algumas falhas, nos somos amadores rsrsrsr.Um agradecimento particular vai ao Jairo que foi nosso guia durante a visita,com explicação em espanhol.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

E Viva a Polenta!


Muitos dos Brasileiros que visitaram o sul do Brasil, conhecem aquilo que os mineiros chamam de angu como polenta, que também da nome a uma musica popular da Serra Gaucha muito cantada pelos oriundi.
Preparada com milho moído de varias espessuras e um liquido que vai de caldos diferentes a leite e água, a polenta para ser boa, deve cozinhar em fogo baixo e por bastante tempo. Antigamente era muito comum preparar esta comida que sustentava, no fogão a lenha ou lareira que também dava aquele gostinho levemente defumado. A panela mais indicada é de cobre por difundir melhor o calor e evitar o problema de queimar no fundo. Feito isso ela pode ser cremosa mole, ou dura depois de resfriada, ela será pronta para ser finalizada, por exemplo, cortada com barbante e ‘brustolata’ que significa grelhada, em dialeto da região italiana do Veneto ou montada em camadas como uma lasagna e repassada em forno. A cremosa poderá acompanhar ricos molhos dos mais diferentes ingredientes, carne de porco, verduras, funghi, queijos, cordeiros, rabadas, ou ate peixes e crustáceos. Aqui no Friccó preparamos a maioria destas versões e a campeã de vendas é cremosa com lingüiça de javali, brócolis, molho vermelho e queijo ralado, tudo bem quentinho, claro não se esqueça de acompanhar isso com um bom copo de vinho tinto, de preferência com pouca acidez.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Sua Majestade o " Cappelletti in Brodo"



Nos dias de hoje, onde se fala e escreve muito mais de gastronomia que algumas décadas atrás, precisamos evitar a banalização dos ingredientes e dos pratos. Me lembro quando criança em Gubbio, que o cappelletti em brodo era uma iguaria que só podia ser comida no almoço de Natal. Isso porque era uma prato caro e de ingredientes de difícil acesso , como o galo capão. O pré preparo do cappelletti, começava com o cozimento das várias carnes que vão no recheio. No dia seguinte , amigas e vizinhas se uniam para a fase mais trabalhosa que era preparar a massa com ovos e farinha de trigo , cortá-las em formato de discos bem pequenos , colocar o recheio e fechar em forma de chapeuzinhos. Um trabalho de confraternização e de ajuda recíproca. Somando tudo isso o cappelletti transmite além do prazer do paladar, uma emoção que faz com que o almoço de Natal fique ainda mais especial.



Muitas pessoas ainda não conheceram o verdadeiro cappelletti , porque só experimentaram o industrializado e o caldo de tablete , por isso não sentiram nenhuma emoção.



Para transmitir parte destas tradições escolhemos a mão mestra da Dona Marisa , que por ter nascido em Gubbio traz nos genes essa sabedoria e faz como ninguém os deliciosos cappelletti transmitindo essa emoção . Essa experiencia de saborear o cappelletti verdadeiro no Friccó resgata deliciosas lembranças da infãncia de muitos clientes que experimentaram isso através das próprias "nonna".

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Viagens para serem lembradas e compartilhadas Cap. 1



Começamos o nosso blog, contando um pouco de nossa viagem à Itália em julho de 2010.

Chegamos em Milão com um bom vôo direto da TAM, em um dia lindo de verão e nos hospedamos no ótimo Hotel Michelangelo (próximo a estação central e do centro da cidade) que reservamos através do site booking.com . Após um tur rápido pelo centro histórico pois estávamos muito cansados da viagem, jantamos na histórica Trattoria Bagutta , muito simpática e descontraída ao lado das famosas e chics Via Montenapoleone e Via Della Spiga. A comida não é típica da região e sim Toscana, mas muito gostosa e os preços honestos. Para tomar um dos melhores sorvetes da Itália ( apesar de acharmos o gelato do Bar 5 Colli em Gubbio, ainda melhor), sugerimos a gelateria Grom , que fica entre a praça do Duomo de Milão (foto acima) e o Teatro La Scala. Até o próximo capítulo.